O Pequeno Grande Milagre
Estava eu em minhas costumeiras projeções astrais quando vi um imenso objeto no céu. Ele tinha quatro grandes rodas que giravam sobre si, como círculos de fogo. Em torno do circulo maior havia sete luzes que giravam numa grande velocidade formando verdadeiros rastros de luz, como um arco-íris, só que fechando formando uma aliança.
Este objeto desceu parando mais ou menos as uns trinta ou quarenta metros do chão.
Vi descer um Ser, ele parecia de cristal. Ora oscilava entre o iluminado e transparente e o leitoso, muito belo.
Ele se agachou.
Fiquei olhando para ele meio curiosa e desconfiada, afinal ultimamente tenho passado por poucas e boas.
Ele de repente olhou para mim e disse.
_ Olha, não é um verdadeiro milagre?!
Sem entender direito o que ele quis dizer, julguei ser da nave que pairava sobre nós como uma pluma e respondi: - Sim, algo tão grande e pesado flutuando com tamanha leveza e sem ruído algum.
Ele sorriu com o meu equivoco.
_ Não é deste milagre que me referi, e sim a essa vergôntea. _ Ele aponta um pequeno rebento despontando da terra e continuou. _ Máquinas como estas se cria aos milhares, mas nenhum Ser do Universo é capaz de recriar um só cromossomo desta planta em sua tamanha perfeição.
Ele sorriu para mim e disse antes de partir.
_ Se prepare chegou à hora. Meu nome é Efraim, e nos veremos em breve.
