Os perigos do Sal Refinado e as vantagens do Sal Marinho

04-12-2010 16:22

Os perigos do Sal Refinado e
as vantagens do Sal Marinho
Sabe-se que o ser humano não pode viver sem
o sal. Biologistas afirmam freqüentemente a
importância do cloreto de sódio para a
manutenção do metabolismo e do equilíbrio
do sistema imunológico, ou de defesa
Na Natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos,
sem precisar adicionar alguma coisa, como no caso do sal extra
usado pelo homem. Na verdade, se vivêssemos em ambiente
bem natural, usando apenas alimentos retirados do meio
ambiente puro, não precisaríamos de sal. Porém vivemos hoje
uma situação mais artificial, sendo grande o nosso desgaste
físico e a conseqüente perda de minerais importantes, seja pelo
"stress" moderno, excesso de trabalho, perturbações
emocionais (por exemplo, o problema da perda de Zinco nas
neuroses e psicoses) seja pelos antinutrientes da dieta comum
(açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela má alimentação.
Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal
marinho puro e do sal refinado, sendo que o primeiro é que
contém elementos importantes e o segundo é prejudicial.
O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são,
não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização
durante o processo industrial para a produção do sal refinado.
Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio e outros
menos importantes.
Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são
perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural,
sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado
sob a forma de iodeto de potássio. Ocorre que o iodeto não é
de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como
exigência da lei.
No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior
à quantidade normal de iodo do sal natural, o que
predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do
bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo
em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer,
hipoplasia etc.
O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil
assimilação e em quantidades ideais.
Existem problemas também não observados quanto à adição
de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente
quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como
estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio,
produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige
então a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande
provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos
científicos. Este produto existe em quantidades descontroladas
no sal refinado, pois é impossível a sua distribuição uniforme.
Produz cálculos em animais de laboratório, quando usado
diariamente em quantidades um pouco inferiores as encontradas
habitualmente no sal de cozinha.
Também no processo de lavagem são eliminados
componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno
camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis.
De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores
fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre,
molibdênio etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento
único e básico das baleias.
Na industrialização do sal, freqüentemente é feita, então,
uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto,
perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro
elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação
e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo
durante o processo auxilia também a perda de elementos.
Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido"
com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de
produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras
(senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais
mais "saltinhos"), recebe óxido de cálcio (cal de parede) que
favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na
vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros
aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo
de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de
sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de
cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado
que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico
em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes,
mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos...
Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o
importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a
forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural.
Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece
também a formação de cálculos e arteriosclerose, além de
arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o
cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal
industrializado.
Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é
escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade
precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca
de 1g de magnésio por dia. A desmineralização pela lixiviação
do solo produz uma diminuição da quantidade de magnésio
em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído
nos cereais decorticados e farinhas brancas e sempre em
quantidades suficientes nos produtos integrais. O sal refinado
comum de mesa processado à vácuo ou fervido, possui
quantidade de 0,07 % de magnésio. O magnésio promove a
atividade das vitaminas e estimula numerosas funções
metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa
de modo importante no metabolismo glicídico e na
manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.
Os benefícios do sal rico em magnésio são devidos ao
espetacular estímulo ao crescimento normal de células. O sal
marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente
normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de
clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal.
Não é necessário usar uma grande quantidade de sal
marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas
quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é
menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de
sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provandose
os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável
devido a sua concentração, ao passo que uma pedrinha de sal
marinho é até agradável ao paladar. Devido ao seu elevado
teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção
de líquidos, o que não ocorre com o marinho.
O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento,
dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio
são menores. O consumo de sal refinado é hoje muito
exagerado. Sabemos que quando um médico atende um
paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o
sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas
nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando
a população sobre os efeitos do sal.
O mais curioso é que os médicos, sem saberem, também
estão correndo o risco de sofrerem de hipertensão, problemas
renais etc., pois usam o sal refinado.
Nos Estados Unidos e em vários países da Europa já existe
sal "colorido". Podemos ter em casa um sal azul, vermelho,
roxo, verde e qualquer outra cor que se queira, como mais um
resultado da capacidade tecnológica da nossa civilização.
Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas:
- Hipertensão arterial
- Edemas
- Eclampsia e pré-eclampsia
- Arteriosclerose cerebral
- Aterosclerose
- Cálculos renais
- Cálculos vesicais
- Cálculos biliares
- Hipoplasia da tireóide
- Nódulos da tireóide
- Disfunções das paratireóides
Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:
- Iodeto de potássio
- Óxido de cálcio
- Carbonato de cálcio
- Ferrocianeto de sódio
- Prussiato amarelo de sódio
- Fosfato tricálcico de alumínio
- Silicato aluminado de sódio
- Dextrose
- Talco mineral
Observação Importante:
O sal bruto, retirado das salinas não deve ser usado e sim o sal
marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para
churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos
mecanicamente escavados das salinas possui até 20% de agentes
poluentes quando oriundo de baías poluídas pelas indústrias. No
Brasil temos a sorte de não termos um sal bruto assim pois a
maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN).
Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal
contém de 7% a 20 % de agentes poluentes industriais e sujeira.
Lá é necessário que ele seja bem lavado e refinado. O uso do
sal bruto, mesmo que não muito poluído, está relacionado
com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas,
pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada
de água pura do mar.
Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho,
evitando-se retirá-lo diretamente das salinas.
Ele deve passar antes pela primeira fase de lavagem leve, que
não retira do sal elementos presos entre os cristais, como ocorre
quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação
e ionização.
O sal de rocha só deve ser usado em última circunstância
pois não contém todos os elementos presentes no sal marinho.
Origina-se da sedimentação de lagos ou águas paradas e é
retirado de minas, também conhecido como "sal gema".
Grande parte dos microorganismos e minerais são perdidos
com o tempo.