O CÔRREGO E OS PEIXINHOS

21-11-2010 19:02


 

 Este final de semana, junto a natureza busquei ouvir a voz de dentro do coração, e as vozes dos meus amigos espirituais, já os físicos, eu estou distanciada de todos. Mas eu precisava entender esse momento, os julgamentos que tenho recebido por minhas atitudes, pelos livros, pelas mensagens. É fácil colocar culpas, desapontamentos nos outros, não? Ah como entendo agora a profundidade das vivências e ensinamentos do Ancorando  A Luz! Pena, que muito poucos irão entender, eu mesma estou  entendendo somente agora. Com sua linguagem simbólica em muitas partes e até confusas em algumas situações, só agora compreendo. E assim reflexiva eu fiquei sentada por horas olhando o córrego e os peixinhos,  tentando ir contra a correnteza e subir ou correr para onde foi jogado miolos de pão. Por que eles não continuam e tem que parar para comer e estando cheios? Eles não ficam saciados, cada vez que jogo o pão eles param de lutar contra a correnteza para comer o pão. Foi aí que Ariel comparou a nossa caminhada. Ele disse: - Quantas vezes na vida o homem pára de buscar a sua elevação moral em entretenimento de efemeridades? Não se sacia com o que lhe foi dado, e sempre está em busca de mais e mais voltando ao ponto de partida assim como esses peixinhos atrasando a sua evolução. Como o miolo de pão, mãos invisíveis oferecem aos homens iscas mantendo-os presos nos próprios vícios e imperfeições. O homem precisa se conscientizar de suas fraquezas para que não seja cativo delas. Só assim ele conquistará a liberdade tanto no plano espiritual como no material. Enquanto o homem atrelar  as realizações espirituais as materiais, ele será como esses peixinhos atados ao instinto animal e desvinculado do Espírito.